Sabes que o que plantas é o que colherás? Se sim, felicito-te desde já, porque na verdade és detentora da maior sabedoria que poderás ter!

Precisei de chegar aos 31, e estar verdadeiramente metida num 31, para me defrontar com esta maravilhosa sabedoria. Ainda não tinha assimilado o “quem semeia ventos colhe tempestades”, apenas o “depois da tempestade vem a bonança”, mas não bastava esperar, tinha que fazer por que isso acontecesse, isso é que eu não sabia! Como não sabia o meu padrão de pensamento era sempre o mesmo, logo o comportamento também!

Já dizia Buda que “Tudo aquilo que somo é resultado daquilo que pensamos”, logo se os meus padrões de pensamento eram rígidos e derrotistas, se estava tão recetiva à minha autocrítica, se alimentava diariamente crenças de desvalor, inferioridade e descrença como queria eu atrair o contrário? Simplesmente não atraia!

Estava presa ao passado e sempre com receio do futuro. Não tinha a capacidade de perceber que esse lixo só alimentava mais lixo. Como queria mudar se os meus pensamentos sobre aquilo que não queria eram constantes, e ainda por cima os mesmos? E entre esse limbo do passado e futuro esquecia-me do que realmente importava. Sabes a resposta, não sabes?

Eu queria muito colher flores, porém só deitava para a terra (subconsciente)  sementes de erva daninha. Ou seja, até podiam nascer flores, mas a erva daninha arranjava sempre maneira de lhes dar um jeito!

Que relíquia que ainda fui a tempo de aprender… os nossos pensamentos atraem aquilo que somos e, consequentemente, que temos. Por isso, o caminho que escolhi é de deitar para o meu jardim sementes de tulipas para não ter que colocar no meu cesto ervas daninhas.

Olá, sou a Maria Duarte

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